A Toyota agora é dona de 20% da Subaru. Antes, a gigante japonesa tinha 16,6% e decidiu ampliar seus tentáculos sobre mais uma marca conterrânea. A outra é a Daihatsu, com a qual tem 51,2% das ações.
Dessa forma, a Subaru se torna uma marca “afiliada” da Toyota, mas para quem pode estar esperando alguma mudança na filosofia de produto da marca, a única coisa que deve acontecer é a chegada de um crossover elétrico, inicialmente.
Conhecida por seus motores boxer de quatro ou seis cilindros, bem como transmissão Lineartronic CVT e o sistema S-AWD, montados num mesmo nível e reduzindo assim a altura do centro de gravidade, a Subaru não deve sofrer interferência em sua gestão.
O objetivo da Toyota é ampliar a sinergia entre as duas marcas, que começou bem com os esportivos GT 86 e BRZ, que deverão em breve ter uma nova geração. As duas empresas falam laços comerciais “ainda mais fortes” e “crescimento sustentado”.
Como a Fuji Heavy Industries era o principal acionista, a GM chegou a ter 40% do grupo japonês, controlador da Subaru, o que gerou uma parceira entre Saab e Subaru, gerando alguns modelos desta última para a finada sueca. Em 2005, a GM se desfez de suas ações, compradas pela Toyota, mas apenas 8,7% com direito a voto.
Em 2008, a participação na Subaru passou para 16,6% e agora chega a 20%. Em cooperação, a Subaru fabrica o Toyota Camry em sua planta no estado de Indiana, EUA, desde 2007. Fora o GT 86, que também é feito pela fabricante de motores boxer no Japão.
A Toyota prepara uma série de carros elétricos para atuar em diversos segmentos e a Subaru já tem seu primeiro carro para a mesma função. Até 2030, ela quer ter 40% de seu portfólio com carros eletrificados, mas só promete o fim dos motores boxer para meados da década de 30.
Fonte: Notícias Automotivas