O sistema Anchieta-Imigrantes não é só famoso por ligar a capital paulista à Baixada Santista e litoral sul, mas também por ter o pedágio rodoviário mais caro do Brasil. Atualmente a tarifa para percorrer as poucas dezenas de quilômetros entre o planalto e o mar é de R$ 22,00.
No entanto, a partir do dia 1 de julho, esse valor sobe para R$ 22,90. O reajuste atinge carros, caminhões e ônibus, ficando isentas as motocicletas. No entanto, o aumento não será somente nas duas estradas que levam às praias paulistas, já que todas as rodovias estaduais terão reajustes, que variam de 4,11% a 8,47%.
Os reajustes foram baseados no IGP-M e no IPCA, sendo que no primeiro caso, o aumento foi de 4,11% para as rodovias Autoban (Anhanguera-Bandeirantes), Tebe (SP-326, SP-351, SP-323), Vianorte (SP-325, Anel Viário de Ribeirão Preto), Intervias (Laércio Côrte), Centrovias (Washington Luís), Triângulo do Sol (SP-333, SP-310 e SP-326), Autovias (Antônio Machado Sant’Anna), Renovias (SP-215, SP-340), ViaOeste (Castelo Branco), Colinas (SP-075 e SP-127), SPVias (Francisco Alves Negrão) e Ecovias (Anchieta/ Imigrantes).
No caso do IPCA, o reajuste de 8,47% será aplicado aos trechos Oeste e Sul do Rooanel Mario Covas e as Rodovias D. Pedro I, Raposo Tavares, Marechal Rondon (Oeste e Leste) e Ayrton Senna/Carvalho Pinto. O último reajuste estadual foi no ano passado, quando houve alta de 5,29%. Hoje São Paulo tem 6,5 mil km de estradas em concessão e 143 praças de pedágio.
A Artesp (agência estadual que regula as concessões) diz que o aumento acumulado desde 2013, quando não houve aumento, foi de 11,09%. A agência argumenta que se o governo tivesse cedido à pressão das empresas por reajuste maior nas tarifas, hoje o acumulado chegaria a 22,91%.
Fonte: A Tribuna