Chip para rastreamento em carros novos é suspenso pelo governo

O governo suspendeu a decisão de instalar um chip em automóveis novos com o objetivo de servir de rastreador e bloqueador em caso de roubo. A ideia era coibir o crime e assim reduzir também o seguro automotivo, beneficiando o consumidor.

No entanto, a preocupação com invasão de privacidade, já que o dispositivo não assegura que será ativado sem o consentimento do proprietário, acabou com o projeto, cujo prazo para entrar em vigor era maio de 2016. Ele já havia sido barrado pela justiça, mas agora o governo federal o abandonou por completo.

Sem o chip de rastreamento, os veículos nacionais agora esperam a chegada de um segundo dispositivo, o de monitoramento e identificação da frota em circulação no país. O SINIAV não teve o prazo alterado com o anúncio do fim do chip de rastreamento.

Assim, por enquanto, o chip do SINIAV entrará em vigor a partir de 1 de janeiro de 2016. Sem uso de GPS, como no rastreador, o dispositivo vai identificar os veículos novos e usados através de antenas repetidoras espalhadas pelo país. Assim, espera-se uma redução em furtos, roubos e outros crimes. Além disso, o seguro deve ser reduzido com a garantia de monitoramento.

Adiado várias vezes, o SINIAV servirá também para fiscalização de tributos atrasados e pagamento de pedágio eletrônico. Em Roraima, o sistema foi inicialmente implementado, mas foi abortado por pressão política. Cada chip custava R$ 95,67.

Fotos: Notícias Automotivas

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AGÊNCIA CMI
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