EUA: projeto de lei quer ampliar o volume de elétricos com incentivos

Um projeto de lei que tramita no congresso americano, quer ampliar o volume de carros elétricos beneficiados com incentivos fiscais federais nos EUA. Chamada de Driving America Forward Act, a proposta visa criar um adicional de nada menos que 400 mil veículos por montadora, que receberia bônus de US$ 7.000.

Atualmente, a lei americana prevê incentivo fiscal federal de US$ 7.500 para cada marca, sendo este reduzido pela metade quando as vendas de carros elétricos do fabricante atingem 200.000 unidades. Isso já acontece com General Motors e Tesla. Nas duas, o bônus caiu para US$ 3.750 e serão reduzidos para a metade disso até sua extinção entre o fim do ano (Tesla) e meados de 2020 (GM).

Embora o presidente Donald Trump seja contra os incentivos para carros elétricos, meio que ele acredita “não funcionar”, alguns congressistas americanos pensam diferente. Debbie Stabenow e Gary Peters são senadores democratas, assim como o deputado Dan Kildee. O trio faz parte do grupo que aprovou numa primeira instância o projeto de lei junto com os senadores republicanos Lamar Alexander e Susan Collins.

Como se vê, tanto o partido de Trump quanto da oposição, a proposta do Driving America Forward Act parece ser um consenso, pois, os congressistas acreditam que dessa forma, as montadoras investidores mais facilmente bilhões de dólares em operações de produção dentro dos EUA, gerando empregos e também impostos.

Além disso, o grupo colocou no texto um crédito tributário estendido para células de combustível até 2028. No total, o governo americano teria um custo de US$ 11,4 bilhões. É importante frisar que esse pacote de incentivos não anula o anterior, de US$ 7.500, que manteria suas regras.

Atualmente, GM e outras montadoras fazem um lobby enorme em Washington para que o congresso aprove mais incentivos fiscais para os carros elétricos. Atualmente, alguns fabricantes estão direcionando esforços para a eletrificação de sua gama de produtos, incluindo picapes médias e grandes.

Fonte: CNET

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AGÊNCIA CMI
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