Google: Carro autônomo falha mais do que deveria

home-whereUm recente relatório da organização californiana Consumer Watchdog apontou que os carros autônomos do Google falham mais do que deveriam e se tornaram uma ameaça à segurança. A entidade recomenda que o gigante da internet revele dados e vídeos dos acidentes com seus carros sem motorista.

Durante os testes em vias públicas, o carro autônomo do Google apresentou 272 situações em que o software detectou uma falha e o condutor teve que assumir a direção. Isso se deu em pouco mais de 682 km percorridos.

Além disso, em 69 ocasiões, o motorista teve que assumir o controle por presumir um potencial defeito do sistema de direção do carro autônomo. E por fim, em 13 intervenções, simulações de computador apontaram que se o condutor não tivesse assumido o controle, acidentes teriam ocorrido. Nestes casos, dois contra cones de estrada e 11 com gravidade.

A Consumer Watchdog questiona como o Google pode oferecer ao consumidor um carro autônomo sem volante ou pedais de freio. Além disso, a entidade critica a empresa por fazer testes particulares em vias públicas da Califórnia, estado que concentra praticamente todos os testes de carros sem motorista.

Em relação ao que é feito na Califórnia, dentro ou fora da Estação GoMentum (antiga base naval em Concord), o departamento de trânsito estadual diz que de todos os carros com sistemas semiautônomos ou autônomos em teste, o da Tesla é o mais seguro, não tendo exigido correção por parte dos motoristas.

Outros casos apresentam muitas correções, no entanto. A tecnologia da Nissan precisou de 106 intervenções em 2.389 km rodados. A Mercedes-Benz teve 1.051 em 2.798 km, sendo que em 59, o condutor assumiu por não estar confortável com a condução apresentada pelo sistema.

A Volkswagen teve 260 em 24.046 km, enquanto as tecnologias de Delphi e Bosch necessitaram de 405 e 625 intervenções em 26.809 e 1.504 km percorridos, respectivamente. A organização diz que carros comuns e autônomos dividirão o mesmo espaço, mas se não houver possibilidade de controle por parte do motorista, a situação pode ficar caótica.

Fonte: Consumer Watchdog

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AGÊNCIA CMI
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