Grupo Volkswagen deverá eliminar 40 modelos de seu portfólio

vw-t-prime-gte-conceptO escândalo do dieselgate ainda deverá render muito para o Grupo Volkswagen. Após promover importantes mudanças na Amarok e mudar seu posicionamento tecnológico, investindo em modelos elétricos e híbridos, a VW deverá retirar ao menos 40 modelos de seu portfólio mundial. Nada ainda é oficial, mas os planos devem ter início nos próximos anos e afetarão as principais marcas do grupo alemão.

Em novembro de 2015, a Volkswagen anunciou uma redução de versões de seus carros, que resultaria na economia de US$ 2,1 bilhões, ou R$ 7,13 bilhões. Na sequência, os executivos sêniores passaram a ter menos bônus e regalias, também para pouparem os cofres da fabricante. Agora, o jornal alemão Handelsblatt aponta que aproximadamente 40 modelos serão descontinuados para a contenção de custos. Com isso, as marcas de maior volume do Grupo Volkswagen deverão ser afetadas, entre elas Audi, Skoda, Seat, Ducati e, claro, a própria Volkswagen. Entre as bandeiras premium, que incluem Bugatti, Bentley, Porsche e Lamborghini, apenas a última deverá sofrer as consequências com o atraso do aguardado SUV Urus.

Para dar continuidade à recuperação de sua imagem, o grupo investirá, nos próximos anos, em uma grande quantidade de utilitários esportivos e modelos elétricos e/ou híbridos. A fabricante espera, até 2025, vender um milhão destes modelos. Para o site Automotive News, ainda é cedo para apontar o número exato de carros a serem tirados de linha. No entanto, é certo que o Beetle (ou Fusca, como chega ao Brasil) está na mira: o modelo tem registrado um baixo número de vendas em todo o mundo.

Mais do que questões industriais, o escândalo dos motores a diesel tem atingido diretamente as vendas da VW. Em entrevista ao Automotive News, concessionários relataram que, após o caso, cerca de 25 unidades deixaram de ser vendidas por mês em cada uma das lojas, além de uma maior quantidade de pessoas que entraram nas lojas e saíram sem levar um carro novo para casa.

Fonte: Quatro Rodas

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AGÊNCIA CMI
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