Quase metade das rodovias estão com problemas de pavimentação, segundo CNT

rodovia ruimO Brasil tem 98.475 km de rodovias pavimentadas, somando estaduais e federais. No entanto, segundo pesquisa da CNT (Confederação Nacional do Transporte), 49,9% delas têm trechos que foram classificados como regulares, ruins e péssimos. De modo geral, 62,1% estão com algum tipo de problema de sinalização, pavimentação e geometria da via.

São 49.120 km de estradas cujas condições não oferecem a segurança necessária para o usuário, sendo que 13.017 km estão em situação crítica. Do outro lado, 42,2% foram classificados como ótimos e 7,7% como bons.

A pesquisa levou em consideração condições gerais e específicas da pavimentação da via. Mesmo com defeitos e irregularidades, o levantamento revelou que 96,1% dos trechos não obrigam o condutor a reduzir a velocidade.

Em 43.991 km, o asfalto está desgastado, enquanto em 18.791 km apresentam trincas no solo e outros 3.275 km possuem ondulações, buracos e depressões no piso. Em contrapartida, 31.926 km estão em perfeitas condições de conservação do pavimento.

Mas, a CNT revelou que há 492 km de asfalto destruído e estes ficam nas rodovias BR-155 (PA), MA-066, BR-210 (RR), BR-020 (PI), GO-115, BR-010 (GO), BA-030 e BR-030 (BA). A pesquisa Rodovias 2014 aponta que as rodovias com mais problemas estão em sua maioria nas mãos dos estados.

O levantamento revelou que 65,3% das rodovias estaduais não apresentam as condições ideais. São ao todo 32.305 km, sendo 44,2% regulares, 15,3% ruins e 5,8% péssimos. Ótimas e boas condições somam 34,7%.

Já nas federais, 42,3% das rodovias apresentam pavimento em condições regular, ruim ou péssima. No entanto, 57,7% tiveram classificação ótima ou boa. Sob concessão, 79,5% das estradas privatizadas estão em condições adequadas, enquanto 20,5% são regulares, ruins ou péssimas.

Ou seja, 1/5 dos trechos nas mãos de concessionárias deveriam corresponder ao que é pago nas praças de pedágio. Já sob gestão pública, o valor cobrado é ainda menos utilizado na conservação da via, pois apenas 35,6% estão em ótimas condições, sendo 7,5% boas e a grande maioria, 56,9%, estão em estado regular, ruim ou péssimo.

Fonte: CNT

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AGÊNCIA CMI
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